Pintor, ceramista e criador multifacetado, a sua obra destaca-se pela celebração da cor, pelo diálogo constante entre pintura e cerâmica e por uma trajetória internacional que o tornou num dos artistas portugueses mais reconhecidos fora de portas. Este artigo pretende explorar três dimensões centrais da sua obra e carreira: a cor como linguagem plástica, a cerâmica como território de invenção e memória e a sua presença no mercado da arte, que reflete tanto o valor cultural do artista como as transformações do colecionismo contemporâneo.
Explore o legado e o mercado de Júlio Pomar, um dos maiores nomes da arte portuguesa contemporânea. Conheça a sua importância cultural e o valor das suas obras em leilões e galerias.
A arte contemporânea portuguesa é marcada por nomes que souberam dialogar com a tradição nacional e, ao mesmo tempo, abrir caminhos para novas linguagens universais. Entre esses nomes, destaca-se José de Guimarães (n. 1939, Guimarães), artista cuja obra é reconhecida pela vitalidade cromática, pela dimensão simbólica e pela fusão entre culturas. O percurso de José de Guimarães revela uma inquietude constante: foi engenheiro, geólogo, arqueólogo, e, sobretudo, um criador que fez da arte um território de encontro entre a memória coletiva e a imaginação.
Ao longo de sete décadas de criação, a artista desenvolveu uma obra singular, profundamente poética, que a tornou uma das vozes mais relevantes da segunda metade do século XX. O seu percurso atravessa movimentos artísticos, geografias e técnicas, mas permanece sempre fiel a uma inquietação central: a procura da presença no efémero, traduzida na exploração da sombra como linguagem artística. Este artigo pretende revisitar a sua vida e obra, contextualizando o seu papel pioneiro e a importância que assumiu na cena artística nacional e internacional.