Os artistas em estágios iniciais das suas carreiras são os que têm mais a provar para tornar o seu nome conhecido no processo. Conscientemente ou não, os artistas que trabalham hoje estão absorvendo e aproveitando a incerteza, a tristeza, a dor e a alegria ocasional do presente, e canalizando-as para suas pinturas e desenhos, esculturas e montagens, filmes e animações digitais. Quais foram os jovens artistas que conseguiram ser promissores na P55? Este ano, apresentamos 5 artistas emergentes que estão impulsionar a arte contemporânea por meio dos seus trabalhos, urgente e comovente. Os temas e materiais explorados por este artistas são variados, pintura figurativa ousada, reflexos misteriosos do presente, retratos orientados para a identidade, abstração impregnada de espiritualidade e um abraço de técnicas artesanais. Conheça nesta lista os artistas que se demarcaram neste meio.
1. Joana Duarte
As composições de Joana Duarte descrevem as linhas essenciais da pintura: cor, forma, textura e movimento. Nas suas obras com grandes influências abstratas, são utilizados poucos elementos com limites indefinidos que criam interessantes relações cromáticas de grande subtileza. As manchas de cor presentes na sua pintura oferecem ao espectador uma porta para as emoções cruas e para o imaterial, ao explorar preferencialmente as qualidades tácteis e os efeitos sensíveis da cor.
2. Sara Miguel
Influenciada pelos grandes pintores da arte abstrata, Sara Miguel rejeita a pintura tradicional e dá asas às suas emoções e expressões nas peças que produz. Os seus sentimentos são representados diretamente, através dos movimentos formados nas telas, as cores e tonalidades. Denota-se predominantemente a influência de artistas como Wassily Kandinsky e Jackson Pollock na sua expressão artística. Contudo, Sara Miguel oferece um novo elemento à sua pintura, ao introduzir linhas proveniente de um outro meio sem ser a tinta - a artista introduz o fio e o tecido à sua produção, seja na tela como noutros elementos.
4. François Farcy
Com uma nova atenção concedida ao objeto comum e à sua transformação, François Farcy (1994) cria obras inseridas numa cultura de massas. O artista francês explora diversos elementos, desde manequins com a figura humana até esculturas de animais. Com cores intensas, fluorescentes e vibrantes, metamorfoseia as suas peças, dando-lhe uma nova vertente estética. Manifesta-se em toda a sua obra a influência de artistas como Basquiat e o movimento da arte pop. A massificação da cultura popular capitalista e a estética das massas revelam-se a partir de peças com símbolos de marcas ou de elementos populares. Explorando vários suportes, François Farcy oferece um olhar atento para a cultura atual de forma espontânea e emotiva.
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