Pedro Cabrita Reis (1956) é considerado um dos maiores artistas da história da arte contemporânea portuguesa. A sua obra foi sendo cada vez mais reconhecida internacionalmente, tornando-se assim crucial e decisiva para a compreensão da escultura a partir de meados dos anos 80. A sua obra engloba uma ampla variedade de meios – instalações, pintura, escultura, fotografia e desenho, que
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Pedro Cabrita Reis (1956) é considerado um dos maiores artistas da história da arte contemporânea portuguesa. A sua obra foi sendo cada vez mais reconhecida internacionalmente, tornando-se assim crucial e decisiva para a compreensão da escultura a partir de meados dos anos 80. A sua obra engloba uma ampla variedade de meios – instalações, pintura, escultura, fotografia e desenho, que exploram temas como a arquitetura, a memória e o espaço, marcada por uma estética minimalista e pela técnica detalhada, que lhe permite capturar a essência dos lugares e das situações. Utilizando materiais simples e submetidos a processos construtivos, Cabrita recicla reminiscências quase anónimas de gestos primordiais e ações repetidas no quotidiano. Desconcertante na palavra, acredita mais na força de intervenção do que no bom senso como atitude permanente. Uma das características mais acutilantes do trabalho de Pedro Cabrita Reis é a sua versatilidade, especialmente quando acompanhada por uma intensa capacidade subversiva e de surpresa. Se por um lado, tem a habilidade de construir exposições exemplares em alguns dos melhores museus, consegue também relacionar-se de forma rigorosa e inteligente com espaços não institucionais. Pedro Cabrita Reis foi representar este ano Portugal na 59ª edição da Bienal de Veneza com a obra “Field”, uma escultura inédita de grandes dimensões concebida para a Igreja de San Fantin. Esta é a quarta vez que o artista português participa na Bienal de Veneza, em Itália, depois de ter estado presente nas edições de 1997, 2003 (ano em que representou Portugal) e 2013.Pedro Cabrita Reis já participou em mostras internacionais, como a Documenta IX e XIV em Kassel em 1992 e 2017, as 21ª e 24ª Bienais de São Paulo, respectivamente em 1994 e 1998, Bienal de Veneza em 1997. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza , em 2013 apresentou “A Remote Whisper”, 55ª Bienal de Veneza e participou na Xème Biennale de Lyon, “The Spectacle of the Everyday”, Lyon, 2009.