Menez, de seu nome Maria Inês Ribeiro da Fonseca, foi uma artista portuguesa, natural de Lisboa. Autodidata, chega a pintura pelo impulso de uma vocação pessoal amadurecida ao contacto com as artes visuais e com as numerosas viagens que realizou, produzindo os primeiros quadros em 1952.
A pincelada escovada e solta confere às suas obras uma qualidade atmosférica e diáfana que a crítica saúda pelo seu neo-impressionismo. O dom de colorista evidencia-se também numa ampla paleta
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Menez, de seu nome Maria Inês Ribeiro da Fonseca, foi uma artista portuguesa, natural de Lisboa. Autodidata, chega a pintura pelo impulso de uma vocação pessoal amadurecida ao contacto com as artes visuais e com as numerosas viagens que realizou, produzindo os primeiros quadros em 1952.
A pincelada escovada e solta confere às suas obras uma qualidade atmosférica e diáfana que a crítica saúda pelo seu neo-impressionismo. O dom de colorista evidencia-se também numa ampla paleta de cores organizando-se em gradações tonais ou inversamente, despoletando-se em intensos contrastes de luz e sombra sobre estruturas construtivas em quadrículas.
Menez foi bolseira da Fundação Gulbenkian, em duas temporadas distintas, entre 1964-65 e 1969, durante a sua estadia em Londres, tendo participado nas três edições das Exposições de Artes Plásticas da FCG (1957; 1961, com um Segundo Prémio de Pintura; 1986). Ao longo da década de 1960 e 1970, a sua obra teve presença regular nalgumas grandes mostras internacionais de arte portuguesa (Bienal de Tóquio, 1966; Art Portugais – Du Naturalisme à nos jours, Bruxelas, Paris, Madrid, 1967; Pintura portuguesa de Hoy – Abstractos y neofigurativos, Madrid, Salamanca, Barcelona, 1973; Portuguese Art since 1910, Londres, 1978.).
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