Daniel Verbis concebe o seu trabalho como um processo de pesquisa sobre os procedimentos materiais e formais da pintura em primeira instância, e sobre os problemas da linguagem em segunda fase. Não surpreende a este respeito o seu interesse por artistas como Rene Magritte ou Sol Lewitt, cuja obra constitui um verdadeiro tratado sobre os problemas da representação e da relação entre o signo e o sujeito. Num interessante jogo de idas e vindas entre
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Daniel Verbis concebe o seu trabalho como um processo de pesquisa sobre os procedimentos materiais e formais da pintura em primeira instância, e sobre os problemas da linguagem em segunda fase. Não surpreende a este respeito o seu interesse por artistas como Rene Magritte ou Sol Lewitt, cuja obra constitui um verdadeiro tratado sobre os problemas da representação e da relação entre o signo e o sujeito. Num interessante jogo de idas e vindas entre o trabalho pictórico e a intervenção no espaço expositivo, a Verbis tem intensificado a exploração dos novos comportamentos da pintura: desde a sua confecção com materiais extrapictóricos como plasticina, botões ou fios, metacrilato, folha de alumínio, óleo, sombra ou grafismo, ao questionamento do próprio suporte. Daniel Verbis nos convida a duvidar do que vemos, ao não colocar limites aos espaços e muito menos às formas de arte. A sua pintura, epidérmica e emocional, leva-nos a uma viagem artística visualmente sedutora, por vezes tensa, irónica e chocante. Estimulando representações sensoriais, desenvolvidas a partir da pesquisa da artista sobre processos e materiais criativos.
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