Nas cores da memória, Alfredo Luz (1951) cria nas suas pinturas um conjunto de fragmentos que são reunidos pelos seus sentidos e pensamentos. Dividido entre as vivências da vida rural e da urbana, concebe um discurso complexo sobre os seus olhares do mundo quotidiano. Aquilo que parece vulgar, transforma-se noutro elemento rodeado de encanto e leveza. O seu universo criativo é apresentado, a partir da sua capacidade técnica de criação de formas com
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Nas cores da memória, Alfredo Luz (1951) cria nas suas pinturas um conjunto de fragmentos que são reunidos pelos seus sentidos e pensamentos. Dividido entre as vivências da vida rural e da urbana, concebe um discurso complexo sobre os seus olhares do mundo quotidiano. Aquilo que parece vulgar, transforma-se noutro elemento rodeado de encanto e leveza. O seu universo criativo é apresentado, a partir da sua capacidade técnica de criação de formas com uma perfeita harmonia da cor, transmitindo sensação de pureza, sensibilidade e fantasia. Alfredo Luz (1951) é um artista multifacetado que deixou a sua marca não apenas nas telas, mas também na educação. Lecionou Educação Visual em diversas cidades, incluindo Luanda, Arouca, Felgueiras, Moimenta da Beira, Caneças e Lisboa, dedicando vários anos ao ensino e compartilhando a sua paixão pelas artes visuais. A sua obra gráfica foi reconhecida e editada por várias entidades e instituições renomadas, como EPNC, EPAL, RDP, Galeria Galveias, Galeria Grade, Editora Vigo, Didáctica Editora, Casino Estoril, Galeria Enes, Fundação Eugénio de Andrade, Instituto do Consumidor, Livros Horizonte, C.M. de Cascais, Ministério da Justiça e agora CPS. A contribuição artística de Alfredo Luz também foi objeto de estudo académico, sendo tema de dissertação de mestrado na Universidade Nova de Lisboa em 2011, por M. Raquel Costa, intitulada “A Fortuna Crítica do Surrealismo em Portugal Dos Pioneiros a Alfredo Luz". O artista em uma presença marcante no circuito artístico, expondo regularmente em Portugal e no estrangeiro. Destacam-se suas participações em eventos notáveis, como a Feira de Arte Contemporânea em Lisboa (2006), Arte Madrid em Madrid (2007) e a Exposição Internacional de Surrealismo em Santiago do Chile (2008). Nas suas obras, Alfredo Luz revela um mundo repleto de fragmentos, reunidos através dos seus sentidos e pensamentos. Transitando entre as experiências da vida rural e urbana, constrói um discurso complexo sobre os seus olhares do mundo quotidiano. A sua habilidade técnica destaca-se na criação de formas que combinam perfeitamente com uma harmonia de cores, transmitindo sensações de pureza, sensibilidade e fantasia. O artista tende a colaborar com outros artistas surrealistas, como Cruzeiro Seixas e Luzia Lages. A sua presença em exposições, tanto nacionais quanto internacionais, reforça sua contribuição significativa para o cenário artístico contemporâneo, demonstrando a sua habilidade em transformar o comum em algo encantador e repleto de leveza.