Love Life: David Hockney Drawings 1963 to 1977
The Holburne Museum, Bath
27 maio – 18 setembro 2022
Celebre a beleza da vida quotidiana através dos desenhos do artista David Hockney. O amor pela vida sustenta a arte de David Hockney, lindamente demonstrado por esta coleção de obras em papel. Os desenhos em exposição incluem alguns de seus conhecidos retratos, além de muitos trabalhos que se concentram nas pequenas coisas, como gravatas torcidas, móveis e janelas. Com mais de 40 desenhos de Hockney emprestados de coleções particulares, Love Life é uma maneira maravilhosa de apreciar a arte de Hockney e seu extraordinário poder de observação e habilidade em usar pequenos detalhes mundanos para ajudar a capturar uma situação ou um lugar. A descoberta de David Hockney sobre a beleza no comum é mais belamente expressa nas naturezas-mortas. Essa sensação de deleite também é expressa nas suas interpretações de exteriores e interiores arquitectónicos, com um interesse particular em salas vazias, cadeiras e janelas.
Robert Indiana: Sculpture 1958-2018
Yorkshire Sculpture Park, Wakefield
12 March 2022 – 8 January 2023
Esta exibição vibrante de esculturas externas e internas é do artista americano Robert Indiana, conhecido pelas suas obras coloridas e inspiradas na arte pop. Combinadas com pinturas e gravuras raras nunca vistas antes no Reino Unido, as esculturas abordam os temas de unidade, aceitação, amor e movimentos contra a discriminação de pessoas, além de explorar o lado mais sombrio do sonho americano.
Robert Indiana: Sculpture 1958-2018 traça o desenvolvimento da escultura do artista ao longo de seis décadas de mudanças sociais e políticas significativas. Através da seleção de 56 obras, seis das quais serão mostradas na paisagem, a exposição explora o caráter matizado da prática de Indiana e sua percepção do lado mais sombrio do sonho americano. Unidade, aceitação e amor são temas que percorrem toda a obra de Indiana e que permanecem relevantes até hoje, como os movimentos contra o racismo e a discriminação contra as comunidades LGBTQIA+.
RUI CHAFES — CHEGAR SEM PARTIR
Museu e Parque de Serralves
20 JUL 2022 - 26 FEV 2023
Rui Chafes (Lisboa, 1966) e o Museu de Serralves apresentam Chegar sem partir, uma grande exposição que se estende do interior do edifício aos jardins exteriores do museu, que servem como inspiração e cenário para uma reflexão sobre a diversidade da sua prática escultórica. Com curadoria de Philippe Vergne e Inês Grosso e planeada em estreito diálogo com o artista, esta mostra cobre mais de três décadas de atividade e convida-nos a revisitar momentos marcantes do percurso de um dos mais relevantes escultores da atualidade.
Com uma obra teórica conceptualmente ancorada nas premissas fundamentais do gótico tardio e do romantismo alemão, enriquecida pelas heranças universais de Marcel Duchamp (1887–1968), dos pós-minimalistas americanos e de artistas incontornáveis como Joseph Beuys (1921–1986), Chafes é um autor que se define por uma consistência e rigor incomuns na criação de famílias de objetos enigmáticos e misteriosos, sombras ou negativos de um mundo que encarcera e aprisiona o vazio, o silêncio absoluto: casulos, ninhos, insetos, couraças, máscaras ou peças de vestuário representam simultaneamente uma memória e uma pele que protegem e anunciam um corpo ausente.
MAX FERNANDES • PREAMBULAR O FUTURO
Centro Internacional de Artes José de Guimarães
Curadoria Marta Mestre
Um ensaio visual sobre o passado e sobre o futuro.
“Preambular o Futuro” é uma intervenção vídeo que ocupa os espaços intersticiais do CIAJG. Configura-se como um ensaio-visual, composto de uma montagem cuidada de palavras e imagens, que parte de imagens de arquivo relacionadas com a inauguração do museu, em 2012. Max Fernandes (n. Guimarães, 1979) revisita os discursos que foram produzidos pela comunidade (políticos, artistas, visitantes, etc) aquando da abertura de portas deste edifício, e joga luz sobre imagens de pessoas anónimas, gestos, expressões, procurando nelas revelar um inconsciente” coletivo. Num momento em que a cidade reflete sobre os ciclos de desenvolvimento, no contexto dos dez anos da Capital Europeia da Cultura, esta intervenção que combina filme/montagem de arquivo, reciclagem de imagem e montagem intertextual, dá novos significados a imagens existentes, povoando o nosso passado dos futuros nele latentes.
Interferências – Culturas Urbanas Emergentes
Belém até 5/09/2022
Com curadoria de Carla Cardoso, António Brito Guterres e Alexandre Farto, esta exposição explora “culturas urbanas e de que forma é que elas contribuíram para o desenho da cidade de Lisboa e desta nova metrópole”. Patente no edifício do maat, junta obras de diferentes géneros, como painéis, retratos, esculturas, instalações, filmes e videoclipes, e de mais de 30 artistas – entre nomes já firmados, como ±MaisMenos±, Wasted Rita ou Obey SKTR, e emergentes, como Petra Preta ou Fidel Évora. “A exposição fala da construção da cidade desde 1974 até hoje, de uma Lisboa em democracia”, expõe António Brito Guterres. A primeira parte é dedicada ao 25 de Abril de 1974 e ao “frenesim da revolução”, seguem-se zonas que lembram as “ausências de certos corpos na cidade” e como isso a modelou até aos dias de hoje.