Todos os dias inscrevem-se novos artistas na P55.ART, contudo a nossa plataforma já tem mais de mil artistas, sendo que se levanta a seguinte questão: Quem são os novos artistas da P55? Descubra neste artigo cinco jovens pertencentes à nova geração de artistas da P55.ART, cheio de novas ideias que contribuem para um aumento da diversidade de expressões culturais.
Rita Melo, artista plástica portuguesa, nascida em 1982 na cidade do Porto, com formação na Escola Universitária das Artes de Coimbra no ramo de Pintura, Pós – Graduada na Universidade de Belas Artes de Lisboa e Mestre em Artes Visuais pela Universidade de Évora. A sua pintura, assume-se pela ironia patente na concepção pictórica e conceptual. Maioritariamente em grandes proporções, o seu processo criativo nasce a partir da fotografia. As suas figuras, antagónicas, onde o acaso é convidado a participar, suportam humor e ironia.
“As suas pinturas, transportam-nos para uma constante sinestesia entre um passado contraposto a um olhar imagético no futuro, em que o presente parece só funcionar com a articulação destes dois estados (in) temporais. O seu trabalho remete-nos para um conjunto de imagens, que na sua interpretação, jogam com uma linguagem contraditória no seu sentido simbólico e semântico, mas que por outro lado, espelha uma visão caótica da realidade actual. É também, numa simbiose com a expressividade pictural e o rigor icónico da imagem estereotipada, que Rita Melo comunica o nosso lugar no presente, com um processo de construção/evolução, em que o passado é sempre um ponto de partida para uma nova vida, uma reciclagem, um neo –(…). Não se mistura – reinventa-se.” — Teresa Melo
Hugo Castilho cria um universo íntimo, ao juntar o seu gosto pela fantasia e do desenho com relevo da linha. Assente na superfície o desenho, modelado e pintado, emerge enquanto obra tridimensional. Neste encontro, a vida é celebrada de forma inclusiva, ética e humorística, ao abraçar enquanto veículos de expressão figurativa: humanos, animais e natureza.
Hugo Castilho nasceu em Setúbal em 1995, licenciou-se em Artes Visuais - variante de Multimédia em 2016, na Universidade de Évora e, em 2021, concluiu o Mestrado em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Exibiu individualmente o seu trabalho artístico em 2017 e 2019 no Espaço das Artes da Casa da Cultura de Setúbal, e em 2022 na Galeria Arte Periférica no Centro Cultural de Belém. Coletivamente expôs na Zetgallery em Braga em 2019, e na Drawing Room Lisboa na Sociedade Nacional de Belas-Artes em 2021, representado pela Galeria Arte Periférica. Atualmente, encontra-se focado em produzir pinturas sobre alto-relevo e escreve romances de não ficção.
Talita Barbosa é uma pintora luso-brasileira formada em Artes Plásticas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em São Paulo. Com um estilo inspirado na pop art e revistas de banda desenhada, a artista produz pinturas com tinta acrílica em canvas 3D, utiliza cores fortes e vibrantes, sempre delineadas por um contorno preciso que traz um contraste marcante entre os elementos da obra. "Acredito que todos nós necessitamos de cores em nossas vidas para enfrentar com entusiasmo o dia a dia" — Talita Barbosa
Mafalda David é designer gráfica portuguesa sediada em Faro, Portugal. Nos últimos 10 anos, tem vindo a trabalhar em estúdios e com agências, bem como vários projetos pessoais e comissionados. "Inspired when in movement I like to absorb new ideas and concepts from different realities, cultures and styles, finding a message in each new experience." — Mafalda David
Catarina é uma artista autodidata em pintura, com formação superior em turismo. Costuma dizer que sabe que é artista desde que conseguiu pela primeira vez agarrar num lápis de cera. Desde a pandemia, deixou o mundo corporativo para trás e desenvolveu a sua arte, criando obras vibrantes cheias de luz e alegria. Há algo mágico em ver a beleza das flores e plantas e conseguir transformá-las em lindas pinturas abstratas. Pinta em tela e papel, sendo este último o seu tipo de trabalho mais colecionado. O seu trabalho surge intuitivamente, deixando o seu corpo e emoções guiarem o seu movimento. O processo criativo é a sua terapia, o lugar onde se sente mais ela mesma, enquanto procura a vida e positividade que este nosso mundo oferece. Usa tintas acrílicas, pastel, carvão, óleo, grafite, lápis de cor e até elementos do seu jardim. Passa os seus dias em casa a pintar no seu atelier, inspirada pela simplicidade do dia a dia e pela natureza. As suas pinturas são extensões do seu jardim. Atualmente vive em Cascais, com o seu marido e cães e passa o seu tempo a viajar entre Cascais e o Alentejo, de onde a sua família é original e onde se sente em casa.