Poucos dias após a abertura ao público, a tão esperada exposição Vermeer no Rijksmuseum já esgotou. 200.000 bilhetes já foram vendidos antes da abertura da exposição, e os utilizadores das redes sociais criticam duramente a instituição, chamando a situação de “decepcionante” com muitos dizendo que o site esteve fora do ar durante todo o fim de semana, impedindo-os até mesmo de reservar bilhetes.
De acordo com o museu, pela primeira vez vão estar reunidas 28 das 37 obras cuja autoria é atribuída "ao mestre do século XVII Johannes Vermeer". Em novembro passado, quando foi anunciada a lista das obras de Vermeer que estarão em exposição, o diretor do Rijksmuseum, Taco Dibbits, disse que esta mostra é "uma oportunidade sem precedentes" para "todos os apaixonados por Vermeer, mas também para investigadores, conservadores e historiadores de arte" apreciarem "um tão elevado número de pinturas num só espaço". Isto porque uma das particularidades é a reunião de obras de Vermeer que estão espalhadas por 14 museus ou coleções privadas em sete países, incluindo sete pinturas que já não eram mostradas nos Países Baixos há mais de dois séculos, escreveu a agência Associated Press.
Do pintor barroco, que morreu há quase 350 anos e sobre quem ainda se sabe pouco da vida pessoal, serão exibidos retratos, paisagens e algumas pinturas de cariz religioso, desvendando a mestria do jogo de luz e sombra, refere o Rijksmuseum. Entre as obras em exposição, até 04 de junho, estão "Rapariga com Brinco de Pérola", A leiteira", "O geógrafo" e "Paisagem de Delft", cidade onde Vermeer viveu e trabalhou.
Em complemento à exposição, o Rijksmuseum promove ainda uma "experiência digital", interativa 'online' que transporta os visitantes para o universo de Vermeer e que permite visualizar e ampliar as pinturas, reproduzidas em fotografias de alta resolução.