No ano passado, a arqueóloga Kathleen Martinez desenterrou túneis escondidos em um templo em Alexandria.
Os hóspedes que puderem desembolsar pelo menos £ 11.950, cerca de US$ 15.365, poderão rastrear o trabalho de Martinez na sua procura pela tumba há muito perdida de Cleópatra e Marco António.
A empresa de expedição de luxo The Luminaire está a oferecer uma experiência de seis dias no Egito que inclui permitir que os hóspedes participem nos trabalhos de escavação e restauração ao vivo dentro de um labirinto de passagens antigas no Grande Templo de Osíris, Taposiris Magna.
Os participantes poderão explorar poços e túneis que a equipa da arqueóloga Kathleen Martinez descobriu anteriormente e observar o que a empresa chamou de “robôs de última geração” usados para mapear digitalmente a área e criar modelos tridimensionais das estruturas que Martinez acredita que guardam o túmulo de Cleópatra.
O Ministério do Turismo e Antiguidades do Egipto anunciou num comunicado de imprensa no ano passado que uma equipa arqueológica liderada por Martinez descobriu um túnel escavado na rocha a cerca de 13 metros abaixo da superfície do solo durante uma escavação perto do templo em Alexandria.
Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Arqueologia do Egito, disse que o túnel tem cerca de 2 metros de altura e quase um quilómetro de comprimento.
Os arqueólogos acreditam que parte da fundação do templo está submersa e que os túneis desabaram sob a pressão de terremotos e maremotos. Martinez acredita que estes túneis poderiam levar ao túmulo de Cleópatra.
As autoridades egípcias consideraram a descoberta “notável” porque foram encontrados artefatos, incluindo moedas com fotos e nomes de Cleópatra e Alexandre, o Grande, bem como uma série de estátuas da deusa Ísis, entre outros objetos.
O itinerário de viagem também inclui uma espiada nos bastidores das novas descobertas em Saqqara, o maior sítio arqueológico do Egito, numa visita com acesso privado. Os visitantes também terão uma prévia exclusiva do Grande Museu Egípcio antes de sua inauguração.
Para hospedagem, os hóspedes ficarão duas noites no Four Seasons Hotel Cairo em Nile Plaza, seguidas de três noites no Four Seasons Hotel Alexandria em San Stefano.
Aqueles que quiserem pagar um pouco mais terão acesso privado ao Templo do Oráculo de Amon, no remoto Oásis de Siwa, protegido pela UNESCO, e uma estadia num “refúgio fora da rede”, de acordo com o site da empresa, além de ver a Grande Esfinge com palestras dirigidas por um egiptólogo local.
Fonte: Artnet News