Todos os dias inscrevem-se novos artistas na P55.ART, contudo a nossa plataforma já tem mais de mil artistas, sendo que se levanta a seguinte questão: Quem são os novos artistas da P55.ART? Descubra neste artigo cinco artistas, cheios de novas ideias que contribuem para um aumento da diversidade de expressões culturais.
1. Madalena Pequito
Madalena Pequito nasceu em Lisboa, em 1996. Estudou Realização Plástica do Espetáculo na Escola Artística António Arroio, licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, e mestrado em Arts and Cultural Enterprise na Faculdade Central Saint Martins, em Londres. Ao longo do seu percurso procurou sempre integrar diversos projetos e promover o diálogo com outros artistas e intervenientes do meio. Atualmente, trabalha na sua prática artística no seu atelier nos Anjos 70, o que lhe permite contactar com outros artistas no processo criativo. Em 2018 participou na 1ª Bienal Internacional de Macau, em 2019 recebeu uma menção honrosa na Bienal Jovarte de Loures e em 2020 foi selecionada para o prémio Retirement Call.
2. Rita Leitão
Rita Leitão, nasceu em Lisboa em 1998. Em 2020 termina a licenciatura de Pintura pela FBAUL. Durante esse período participou em exposições coletivas, destacando “Elogio da Matéria”, SNBA, Lisboa (Janeiro 2019) e “X Bienal de Artes Plásticas Santa Catarina”, Leiria (Setembro 2019). Em 2019 frequenta a Facultad de Bellas Artes, Universidad del Pays Vasco, Bilbao, através do programa Erasmus. Dedica o seu corpo de trabalho ao diálogo entre Arte e Vida. São os motivos do quotidiano que assumem um papel de destaque, principalmente no mundo da Pintura e Artes Plásticas, com um forte caráter experimental na própria construção de objetos que nascem para habitar este novo espaço imagético.
3. Manolo Valdés
Um dos pintores e escultores espanhóis contemporâneos mais reconhecidos internacionalmente, Manolo Valdés nasceu em Valência em 1942. Frequentou a Real Academia de Bellas Artes de San Carlos de Valencia e iniciou a sua carreira na década de 1960, como um dos membros fundadores da Equipo Cronica, um grupo de artistas que se inspirou na Pop Art para desafiar a ditadura espanhola de Franco e a própria História da Arte. Quando o movimento terminou em 1981, Valdes continuou a sua própria exploração artística centrada na apropriação e reinterpretação de obras-primas. Atualmente vive e trabalha entre Madrid, Espanha e Nova York, EUA.
Manolo Valdés desenvolveu um estilo individual que revê a História sem desvirtuar o tema original. Citando figuras de obras de arte conhecidas de antigos mestres como Velázquez, Rembrandt, Rubens e Fra Angelico, bem como mestres do século XX, como Matisse, Picasso e Lichtenstein, Valdés revitaliza essas imagens familiares, tirando-as do seu contexto original. Tanto em pinturas quanto em esculturas, aumenta o tamanho da figura, abstraindo a forma e minimizando os detalhes, ao mesmo tempo em que incorpora muita tinta aplicada grosseiramente e materiais incomuns. A intemporalidade da imagem como eixo da experiência visual é determinante nas suas criações. Nas suas obras, imagem e matéria fundem-se numa obra que transita entre a Pop Art e a arte material, entre o compromisso social e político e a procura contínua de reinvenção.
4. Emerenciano
Emerenciano, artista-plástico português, nasceu em Ovar (Portugal) em 1946. Curso de Pintura Decorativa na Escola de Artes Decorativas Soares do Reis no Porto. Licenciado em Artes Plásticas – Pintura, em 1976, pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, depois de cumprir o serviço militar e mais de dois anos na denominada guerra colonial. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, instituição que lhe concede ainda um subsídio de pós-graduação, outro de viagem de estudo que realiza a Paris, e recebe pontuais ajudas à realização de documentos sobre a sua actividade.
A partir de 1973 define por aproximação à escrita a sua pintura, título de uma exposição individual que realiza na Galeria Módulo em 1979, a primeira que realiza na cidade do Porto, de um percurso orientado pela motivação da escrita como um propósito, sem desejar ultrapassar a fronteira que separa as imagens das palavras. A escrita é representada. Depois, outros desenvolvimentos complementares são assumidos, e uma escrita virá a declara-se através de textos de reflexão, e a escrita poética leva o autor a publicar livros.
Em 1980 inicia a participação regular em exposições internacionais de Arte-Postal e de Poesia Visual, aceitando os convites que lhe são dirigidos, e a motivação constitui factor suficiente de realização de afins desenvolvimentos próximos da poética dos correios, caracterizada pelo pequeno formato, envelope, bilhete postal, selo, e carimbo. Participa em 2000 em representação da Câmara Municipal de Ovar num Plenário Internacional de Artistas que decorreu na cidade de Pernik - Bulgária.
5. María Sánchez
Artista multidisciplinar e inquieta, atua no desenho, na pintura e na escultura, onde encontra seu maior desenvolvimento expressivo. Embora o corpo humano seja o motivo central de sua obra, tanto pela anatomia quanto pelo movimento que gera, suas obras também representam uma reflexão pessoal sobre a mulher de hoje, suas inquietações, reflexões e desejos por meio de linhas marcadas, volumes e vazios contundentes, como bem como a escolha do material e da composição. Possui um extenso currículo de concursos, concursos e cursos de especialização em escultura. Tem participado em inúmeras exposições e feiras nacionais e internacionais em países como Espanha, Portugal, França, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, China, Dinamarca e Alemanha.