Inês Tique nasceu em Lisboa em 1971. Formou-se em artes decorativas portuguesas na ESAD-FRESS e, nos 8 anos seguintes, trabalhou como designer de interiores e de mobiliário. Motivada pela sua grande amiga e artista Eleonora Drummond, entre 1998 e 1999, Tique frequenta um curso de pintura no ArCO em Lisboa. Participou em diversas exposições individuais e colectivas e em várias bienais em Portugal. Está representada em coleções privadas em Portugal, Espanha, França, Italia, Suíça, Reino Unido,
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Inês Tique nasceu em Lisboa em 1971. Formou-se em artes decorativas portuguesas na ESAD-FRESS e, nos 8 anos seguintes, trabalhou como designer de interiores e de mobiliário. Motivada pela sua grande amiga e artista Eleonora Drummond, entre 1998 e 1999, Tique frequenta um curso de pintura no ArCO em Lisboa. Participou em diversas exposições individuais e colectivas e em várias bienais em Portugal. Está representada em coleções privadas em Portugal, Espanha, França, Italia, Suíça, Reino Unido, Líbano, Emirados Árabes Unidos, Brasil, Canadá e Estados Unidos da América. Foi na sequência da exposição individual no Centro Cultural de Cascais que Tique foi selecionada a integrar a coleção privada da CMVM e em ser a única artista permanentemente exposta na entrada do edifício da sede da instituição em Lisboa. Em 2005 muda-se com o seu marido para a Califórnia onde tira um curso de pintura na UC Berkeley com o pintor Larry Robinson. No fim do mesmo ano muda-se para Nova Iorque onde Tique tira um curso na The Art Students League of NYC com o pintor Bruce Dorfman. Durante a década seguinte continuou a pintar sem mostrar o seu trabalho. Em 2020 tirou um outro curso de pintura na The Art Students League of NYC com o artista Ronnie Landfield e em Setembro do mesmo ano volta com a sua família para Portugal. Pinta e trabalha no MAD em Marvila, Lisboa.
Tique caracteriza-se pelas suas pinturas de grande escala e pela utilização de diferentes materiais: acrílico, óleo, tinta da China, carvão, cera, barro, colagens, tela, madeira, veludo e fotografia. Combina expressionismo abstracto com gestualismo. Ela gosta de se referir ao seu trabalho como sendo vulnerável e confrontacional, ancorado numa provocação capaz de gerar uma ação de resposta.
Em oposição à sua tendência perfeccionista Tique procura o erro e a imperfeição através da vulnerabilidade e do gesto livre e intuitivo.
Interessa-se pelo ciclo da vida. Por energia, movimento, conexões inter-culturais e pela coexistência entre humanos, natureza e universo. Tique gosta de reagir contra a tendência minimalista e conceptual característica da art dos anos setenta e opõe-se ao modernismo e à tendência de rejeitar narrativas.
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